sábado, 25 de fevereiro de 2012


 ( Texto que tanto amo e um tanto profundo)



A morte, por si só, é uma piada pronta. 
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,
sem ter dançado com a garota mais linda,
sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e
penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas,
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina,
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão,
desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça
Pedro Bial



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu sou frágil, sim, e daí?

Aprenda a encarar a fragilidade como uma qualidade...



Para aqueles que se acham frágeis diante de um mundo que muitas vezes parece exigir de todos uma postura de duro na queda, aqui vai um alento: há força na fraqueza! Reconhecer nossos limites é, sim, uma maneira de mostrar coragem, à medida que, admitindo nossas falhas e inseguranças, nos abrimos para aprender e melhorar.
Isto sem falar no autorespeito conquistado, afinal tem coisa mais bonita do que conhecer e respeitar nossos limites? Essa é a melhor maneira de nos libertamos da expectativa alheia. Sem nos preocuparmos com o julgamento do outro, podemos nos desenvolver. E aí reside o nosso poder, o de sermos nós mesmos, com tudo de grande e arriscado que isto acarreta. Mas é na pele de nós mesmos que descobrimos a genuína força para enfrentar o mundo de peito aberto.
Em um outro texto recente que escrevi, sobre quem se acha o Dono da Verdade, um parágrafo também cai muito bem aqui: "Na vida há que se ter suavidade, doçura e leveza. Um coração que sabe conciliar estas características com sabedoria, flui pela vida com brandura. Respeita a opinião alheia e entende que a verdadeira realização não é provar nada pra ninguém, mas viver em paz consigo mesmo. E que, sim, há muita força na doçura".

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Caros ...

leitores e amigos deste blog ,informo que para sua alegria ou tristeza o mesmo está de volta ,com  VERDADE NUA E CRUA pra você se deleitar nos famosos textos de Aline Borges e outros ; E é com muita alegria que recebo sua visita aqui . Divirtam-se .


                                                                           
                                                                           A.Borges

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Me abrace

 

 

 

 

 

 

Eu:Quando você me abraça me sinto em casa,me sinto protegida,segura,aliviada,como se todas as minhas tristezas sumissem,apenas pelo calor dos teus braços.
Ele:Vou te abraçar até te sufocar de tanto carinho
Eu:me abrace simplismente por me ver,me abrace quando não me entender
Ele:Vou te abraçar ate não haver mais dor
Eu:me abrace com amor,me abrace quando quizer,mas me abrace...
Ele:vou te abraçar mesmo com todos os motivos para não fazer isso,vou te abraçar

 
 
Luiza Bruun
 

MEDO - O grande inimigo

 
                                                   MEDO - O grande inimigo
 
 
 
 
 
Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem. O medo está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos.
Um menino pode ficar paralisado pelo medo quando lhes dizem que há um homem mau debaixo de sua cama e que vai levá-lo. Quando o pai acende a luz e mostra-lhe que não há ninguém, ele se liberta do medo. O medo na mente do menino foi tão real como se houvesse de fato um homem debaixo de sua cama. Ele se curou de um pensamento falso em sua mente. A coisa que temia, na verdade, não existia. Da mesma forma, a maioria dos seus medos não têm base na realidade. Constitui apenas um conglomerado de sombras sinistras e as sombras não têm realidade. Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.
O medo normal é bom, o medo anormal é mau e destrutivo. Permitir constantemente os pensamentos de medo acarreta o medo anormal, obsessões e complexos. Temer alguma coisa persistentemente provoca um sentimento de pânico e terror. Você pode superar o medo anormal quando sabe que o poder do seu subconsciente pode mudar os condicionamentos e realizar os desejos acalentados por seu coração. Dedique sua atenção e devote-se, imediatamente, ao seu desejo, que é o oposto do seu medo. Este é o amor que expulsa o medo. Enfrente seus temores, traga-os à luz da razão. Aprenda a sorrir dos seus temores. Esse é o melhor remédio.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Já posso suportar

Eu sigo em frente nessa estrada eterna
Com cicatrizes tão profundas
Quanto as que um arado deixa na terra
Muita pressão está sobre minhas pernas
Com lágrimas nos olhos
Que se conta uma história bela
Quantas vezes parei porque cansei
Quantas vezes chorei porque tive medo
Quantas vezes? Nem sei... quantas vezes?
Meu bom Senhor, só Tu sabe quantas vezes
                                Meus ombros sangram por causa das feridas
                                                Que neles se abriram
                                Esse é o preço por carregar o peso do concílio
                                                Mas eu não desisto
                                   Não vou largar no chão a arca da aliança
                            Pois a marca da promessa está sobre minha testa
                              Meus pés inchados doem de tanto caminhar
                               Mas vou ignorar, pois tenho lutas pra travar
                     Deixa sangrar, pois a força que está em mim já pode suportar.


                                      Pregador Luo e Trazendo a arca
                                                           A.B

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dada a Ausência

 

Peço desculpas a vocês leitores & seguidores pela ausência nesses últimos dias.

Explicação: Comecei  a escrever meu primeiro ''romance'' na agenda . Árdua tarefa, já que não estou madura o suficiente para tal. Ousadia & presunção, acredito. Mas existem momentos precisos onde a necessidade de contar algo, de maneira longa e contínua, se fazem obrigatórios. Estou aqui, expulsando palavras a chutes, suando (como já o faço naturalmente, aos litros) e maldizendo o universo. Me sinto pequena perante esse mundo que estou adentrando. Mas vamos lá, é minha obsessão. Assim como Flaubert, não tenho criatividade suficiente. Mas, se ele conseguiu porque transformou seu desejo em sua obsessão, também tentarei. (cito ele pelo contexto histórico, começo medíocre até ter alcançado o ápice. Não me comparo a ele, claro.)


Agradeço a todos pela compreensão. Estou agora enfiando a cabeça nessa nova empreitada. E boa parte disso, é ...  não sei !